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O Guerreiro do bom combate

Despede-se hoje, no antigo Jardim Suspenso da Academia de Futebol, um dos atletas mais profissionais de todos os tempos: Zé Uhul Animal Roberto. Lateral esquerdo de origem, melhor meio-campista da Copa de 2006, reverenciado na Alemanha e no Brasil, que juntos somam 9 Copas do Mundo, Zé Roberto teve o privilégio de encerrar sua carreira no único Campeão do Século do futebol brasileiro.

Èm 2015, meses depois de um dos grandes alívios de nossas vidas, quando no Bar DO (da é zoado demais) Careta assistimos ao melancólico empate contra o Furacão, o Palmeiras dava início a um dos projetos mais modernizadores do século XXI. E esse projeto só teve “sustância” a partir da contratação desse monstro sagrado. Do primeiro ao último jogo da temporada 2015, Zé Roberto esteve à frente de seu pelotão, dando o exemplo e o futebol que tanto nos faltava.


Exemplo de garra, personalidade, profissionalismo, caráter e respeito às tradições do único Campeão do Século, Zé Roberto ergueu a taça de campeão do Brasil contra um dos maiores fregueses de nossa história.


Em 2016, marcando um dos gols do Verdão na Arena Gambá, Zé Roberto novamente nos liderou na campanha do Enea Campeonato Brasileiro, quando vencemos os Gambás nos 3 jogos da temporada. Isso sem esquecer do lance que determinou nosso título: o carrinho salvador em Araraquara, que nos manteve na liderança.


Infelizmente, com o avanço da idade, Zé Roberto não manteve seu futebol em 2017, cedendo lugar ao pior ser que já nasceu mundo. Sorte que, junto com a aposentadoria de Zé Roberto, novo ídolo da história palestrina, este ser abominável não continuará no Palmeiras. Que Diogo Barbosa, jogador mediano, tenha como inspiração Zé Roberto, monstro sagrado, que deverá ter sua imagem estampada em nosso vestiário, segurando a taça conquistada em 2015.


Zé, obrigado por tudo. Te amo!

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