Com a cara do Cuca
- Por: Victor Missiato
- 25 de set. de 2017
- 1 min de leitura
A vitória contra o Fluminense foi tranquila. Pegamos um time limitado e cansado, principalmente, por conta do desgastante jogo contra a LDU, em Quito. O Fluzão tem dois ótimos jogadores: Dourado e Scarpa. O resto é medíocre. A verdade é que o Abel Braga, muito mais treinador que o Tite, tira leite de pedra nas Laranjeiras.
Quanto ao time do Palmeiras, acredito que somente agora o Cuca está conseguindo dar a sua cara ao time. Foi assim ano passado, quando o Palmeiras demorou quatro meses para engrenar com o atual treinador.
O esquema é parecido, mas há uma notória diferença. Cuca trouxe Deyverson para fazer a função de G. Jesus. Um jogador com ótimo tempo de bola, versátil e brigador. No entanto, existe uma sutil diferença entre os dois atacantes. Deyverson é o 9 pedreiro, pois quando vai dar um passe só acerta tijolada. O coitado não tem condições de dominar uma bola e construir uma jogada. No entanto, sua função cai com uma luva para Cuca, pois Bigode acaba fazendo a função de finalizador.
Pontos positivos hoje para Prass, Dracena e Egídio (não vou elogiar muito, pois está em eterna dívida). Dudu e Moisés estiveram abaixo da média, por isso o Palmeiras não ganhou com mais facilidade.

Infelizmente, o Palmeiras de Cuca brotou tarde. Aquele Verdão-pressão com velocidade na recomposição, marcação firme e defesa mais sólida. O horizonte hoje é garantir uma vaga direta na Libertadores e torcer para que o Palmeiras não perca para si próprio. No ano passado, deixamos um projeto no meio do caminho e pagamos caro por isso.
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