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A pré-temporada da NFL é realmente necessária?

  • Por: Rafael
  • 11 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

Como os acompanhantes e fãs da bola oval bem sabem, começou mais uma pré-temporada da NFL, que são 4 jogos feitos durante o mês de agosto que precedem o início da temporada.




Entretanto, há muito tempo se discute sobre a necessidade dessas partidas de preparação. Em 2012, o comissário da liga, Roger Goodell, foi questionado sobre uma possível diminuição do número de jogos. Ele ofereceu diminuir o número de jogos da pré-temporada, todavia, revelou um plano de aumentar a quantidade de jogos na temporada regular de 16 para 18.


A ideia não foi bem aceita pelos jogadores e nem levada à frente pelo comissário. O ano de 2015 foi o auge da discussão, que recebeu duras críticas após a lesão de Jordy Nelson, principal wide-receiver do Green Bay Packers durante um jogo.


Seu companheiro, o quarterback Aaron Rodgers foi bastante claro ao dar a sua opinião sobre os jogos de preparação. “Todos estamos expostos as lesões, mas é muito difícil perder um jogador em uma partida sem importância e que não vale nada”


No ano passado foi a vez de Tony Romo, quarterback do Dallas Cowboys sofrer uma pancada e ficar de fora por quase toda a temporada.


Esses são só alguns de muitos outros casos de lesões de jogadores no período que antecede a verdadeira graça da NFL: a temporada regular.


Vimos anteriormente que algumas equipes sentiram a falta de suas estrelas mais do que outras, e como o nível do futebol americano apresentado na NFL é muito intenso – mesmo na pré-temporada – é muito improvável que não vejamos uma grande lesão acontecer durante as próximas quatro semanas de jogos pouco significantes.


O período sem jogos da NFL é maior do que o próprio campeonato e é necessário que os elencos participem de jogos de preparação para ganharem ritmo de jogo, entrosamento e evoluírem fisicamente.


Porém, o número atual de quatro partidas oferece um risco dispensável para as equipes e uma diminuição no período da pré-temporada, somada a uma intensidade maior durante os treinamentos, poderiam ser uma solução momentânea e que merece ser testada pela liga nos próximos anos.


É normal ver os times realizando atividades uns contra os outros durante o Training Camp, o que não substitui a simulação de um jogo real, mas é uma saída viável para diminuir o número de problemas físicos em partidas sem importância.


A mudança para dois jogos de pré-temporada ou até a extinção das partidas de preparação causariam problemas financeiros para a liga e também para os times, que cobram quase que os mesmos preços do ingresso normal de temporada regular.


Além disso, o lucro obtido por meio dos contratos de televisão sofreria uma queda de valor, já que mesmo não valendo para o recorde da franquia durante o ano, as partidas ainda representam uma boa audiência.

“Futebolisticamente” falando, o período é fundamental para os atletas com pouca experiência ou aqueles que estão buscando um lugar na liga, mas quando as lesões são evitadas, é muito difícil arguir que a pré-temporada tenha algum efeito prático no elenco final para o campeonato.


O dia-a-dia dos treinos e a preparação física proporcionada pelos profissionais de cada time, são bem mais importantes do que jogos sem função, e não há dúvidas que o número de lesões seria evitado por uma simples mudança no calendário. Torcedores, comissão técnica e jogadores agradeceriam muito.


Se sabemos que alguém vai se lesionar, aos torcedores resta apenas rezar e torcer para que seu time não seja afetado.



 
 
 

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