Rafael Salim: Off-Season maluca e a tendência de super times na NBA.

Quando se pergunta aos fãs de NBA qual a sua parte preferida do ano, muitos dirão a temporada regular, outros dirão os playoffs e as finais. Entretanto, há várias pessoas que dizem que sua parte favorita é a “off-season” (período entre o último jogo das finais e o início da temporada regular).

Nela é que acontece o tão esperado “draft” (processo de destinação de jogadores em times de uma liga esportiva profissional). O “draft” desse ano tem tudo para ser um dos mais promissores da história da liga, podendo citar Markelle Fultz, Lonzo Ball, Jayson Tantum, Josh Jackson e De’Aaron Fox (as respectivas cinco primeiras escolhas) possuindo potencial astronômico de crescimento e impacto em seus times.

E, em algumas “off-seasons”, como a dessa temporada, trocas insanas são feitas. Primeiro, D'Angelo Russell (2ª escolha do draft de 2015 e uma das maiores promessas da liga) junto com o pivô russo Mosgov, foram cedidos para o Brooklyn Nets, enquanto que os Lakers receberam o pivô Brook Lopez.

A última troca que mexeu com o ambiente da NBA foi a ida de Chris Paul, nove vezes All-Star e um dos melhores armadores que a liga já produziu para o Houston Rockets. Ele se juntará ao “barba” James Harden, em troca de vários jogadores (destaque para Patrick Beverley, Lou Williams e Sam Decker) e mais a primeira rodada do draft de 2018.

Com isso, nota-se a tendência cada vez mais crescente de “super times” na liga, que se iniciou com LeBron James indo para Miami em 2011, retornando a Cleveland em 2015 e com Kevin Durant se juntando ao todo poderoso Golden State Warriors. Apesar de ser ótimo ver grandes times na liga, a competitividade se restringe cada vez mais, o que acaba por ser prejudicial à NBA.

Agora, nos resta esperar se essa tendência continuará aumentando, ou se a liga tomara alguma providência para impedi-la. A única certeza é que mais trocas ocorrerão e ainda agitarão o mercado.

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