Victor Missiato: Tá bom, mas tá ruim

Não nos enganemos, o Palmeiras jogou mal diante do Defensa y Justicia (2). Embora tenha realizado um bom jogo nos primeiros 30 minutos, o restante da partida foi uma várzea. Parecia mesmo um peladão entre dois times que só queriam tentar o gol sem se preocupar com a compactação em campo. A displicência dos jogadores palmeirenses alterou profundamente os ânimos aqui na casa dos Ramos Missiato.

Em relação ao posicionamento do Verdão, chamo a atenção para ausência do chamado terceiro homem de meio de campo, o famoso camisa 8. Posição essa exercida por Kroos, Renato Augusto, Hernanes, Elias, Iniesta nos tempos de juventude, Pogba, Touré, entre outros, que somente tem na figura de Moisés, o seu representante no Palmeiras. Sem a presença desse jogador, o meio campo do Palmeiras fica sobrecarregado nas costas de Tchê Tchê, que não vem conseguindo dar conta dessa sobrecarga. Felipe Melo, mais cadenciado aos 33 anos, ou Thiago Santos, que não sabe dar um passe de 3 metros, não são esses tipos de jogadores. Guerra é um meia-atacante-mais-atacante.

Com os dois ponteiros bem abertos (Dudu e Guedes), a reposição no contra-ataque fica comprometida. Além disso, Borja não dá o mesmo combate que Jesus dava ano passado. Desse modo, a defesa não começa pelo ataque no Palmeiras 2017.

Como a esperança é verde, torcemos para que Cuca consiga ajustar esse grande problema até julho, quando retoma a Libertadores. Poucas vezes um time ganha a Libertadores com um estilo Galo Doido-Cuca. Libertadores se ganha com uma defesa bem ajustada.

PS: Amo o Zé Roberto, mas prefiro o Michel Bastos, atualmente.

#Victor #alertaligado #progasto