Nada menos que HEROICO...
- Por: Julio Klein
- 18 de mai. de 2017
- 2 min de leitura
Heroico. Inacreditável. Na garra, no coração. Assim foi o empate inacreditável que o Peixe trouxe para o Brasil da altitude de La Paz.
Jogar contra o The Strongest nunca é fácil, mas jogar contra eles a mais de 3.600 metros torna a missão dificílima. A fim de melhorar o fôlego do Peixe na Bolívia, Dorival ousou ontem. O treinador tirou Ricardo Oliveira (que não vem jogando nada) e colocou o baixinho Hernandez, com o intuito de deixar os quatro da frente (Bruno Henrique, Lucas Lima, Bueno e Hernandez) movimentarem-se livremente, para confundir a marcação e jogar no contra-ataque. Mas, logo no início do primeiro tempo, tudo foi por água abaixo.
Após começar dormindo, pênalti CLARÍSSIMO para o time brasileiro e, obviamente, não foi marcado e expulsão do Bruno Henrique, faltando mais de 70 minutos para acabar a partida (mesmo injusta, foi juvenil demais para uma Libertadores). Ali começava a desandar a estratégia do Peixe. O que já era difícil, ficou praticamente impossível.
Mesmo com esse desastre, o Santos manteve a postura e continuou marcando, porém, não tinha mais ataque, se transformando, literalmente, num ataque-defesa. A pressão era grande e Chumacero, o melhor jogador da Libertadores até o momento, tratou de abrir o placar para o time boliviano. Em vez do Santos ir para cima, manteve a postura para não sair goleado de La Paz, e foi premiado. No segundo tempo, em uma jogada individual do craque Lucas Lima, Vitor Bueno apareceu sozinho para garantir o empate alvinegro.
Contra a falta de oxigênio, falha na marcação alvinegra e pênalti para o The Strongest aos 40min do segundo tempo. Lágrimas caíram do pobre blogueiro que aqui escreve, estresse imenso e momento inacreditável. Foi aí que aquela “sorte de campeão” apareceu. O experiente capitão Escobar resolveu dar uma cavadinha e a bola foi por cima da trave de Vanderlei, que havia cometido a penalidade. Ai foi só segurar para garantir a classificação adiantada para a próxima fase da Libertadores.

Cléber, mesmo pesado, jogou MUITO. Copete, o melhor do Peixe, marcou muito de lateral-esquerdo. Donizete batendo mais que lutador, Lucas Lima, CRAQUE e Bueno decisivo. Ontem o Santos mostrou que mesmo contra as adversidades, o time não desistirá do maior objetivo da temporada, a conquista do TETRA da Libertadores.
Contra um fortíssimo adversário, contra a altitude, contra mais uma arbitragem RIDÍCULA, contra tudo e contra todos, o Santos segue sendo o único brasileiro invicto e segue firme em busca do título. Desacreditem mais, sequem mais e ignorem mais, foi pelas beiradas que veio o Tri de 2011 e pelas beiradas que pode vir o Tetra de 2017.
Segue o líder, que o cheirinho de classificação já se confirmou aqui. E por ai, como anda?!
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