Por Victor Missiato: A Batalha de Montevidéu

26 de abril de 2017. Dia em que um homem morreu para mim e foi ressuscitado em 28 minutos. Dia em que jogamos o pior jogo do ano e, logo depois, nos superamos como ninguém. Como Palmeiras. Palmeiras esse que fala e cumpre. Preciso foi dar um soco na cara dos uruguaios como forma de “defesa que ninguém passa” e “linha atacante de raça”. Formamos uma linha ontem. Uma linha do Bem contra a imprensa gambá desgraçada, os secadores de plantão, os racistas uruguaios, a catimba, o medo, a apatia...

26 de abril de 2017. Dia do Orgulho Palmeirense. Não se trata de comemorar mais uma vez uma épica vitória como verdadeiro Campeão do Século no estádio “Campeón del Siglo”. Não se trata de mostrar a força de uma camisa que pesa como nenhuma outra no país do futebol. Trata-se de nos unirmos enquanto Palmeiras. Palmeiras esse que briga entre si, que se ofende entre si. Tradições italianas com signo ariano. Sim, eu quis a cabeça do Eduardo Baptista. E sim, ele agora me representa.

26 de abril de 2017. Dia em que Tchê Tchê começou no banco e o Palmeiras novamente foi uma grande avenida pelo lado esquerda. Vitor Hugo e Egídio foram tenebrosos. Jean também foi péssimo no primeiro tempo. Na segunda etapa, com a entrada do GRANDE Tchê Tchê e do novo talismã alviverde William Bigode, o Palmeiras conquistou a classificação ao colocar a bola no chão e arriscar chutes de fora da área. O Palmeiras precisa chutar mais de fora da área. Destaco aqui a participação tática de Borja!

26 de abril de 2017. Dia da canonização de Felipe Melo. Monstro sagrado, Felipe Melo operou um milagre da multiplicação dos socos contra um bando de homens armados até com o mastro da bandeirinha. Felipe Melo defendeu a alma do Palmeiras ao ponto das torcidas rivais invejarem esse ato. Enquanto uns formam meninos e menudos, o Palmeiras forma ídolos. Felipe Melo, obrigado. Você me representa.

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