Pedro Pucci: "Foi o apito final"
- Por: Pedro Pucci
- 24 de abr. de 2017
- 2 min de leitura
Estádio lotado, uma grande campanha de incentivo e quase 40.000 pessoas cheias de esperança acreditando que seria um dia histórico para o Palmeiras. Para muitos a única coisa que poderia prejudicar o time da capital, era superar a ansiedade e o nervosismo pela necessidade de marcar três gols. Porém, esse foi de longe o menor dos problemas, o Palmeiras se comportou bem e lutou até o final. A equipe alviverde se viu de frente contra um adversário que além da qualidade técnica, se mostrou um time maduro e que nitidamente sabia o que estava fazendo em campo. A Ponte Preta chegou com o regulamento “em baixo do braço”, e se mostrou muito bem treinada pelo ex-técnico palestrino Gilson Kleina.

Eduardo Batista tentou, mudou o time taticamente para tentar superar a Ponte. Recuou Felipe Melo (que mais uma vez fez uma grande partida) e liberou seus dois laterais para que o Palmeiras pudesse atacar em maior numero. Logo no começo a estratégia encheu mais ainda a torcida de esperança, o Palmeiras pressionou o adversário e o primeiro gol parecia uma questão de tempo. Dudu até marcou aos 30 minutos do primeiro tempo, mas o gol foi invalidado corretamente pelo bandeira. No final da primeira etapa o time já começou a dar sinais de nervosismo e o capitão palmeirense tomou cartão amarelo por reclamação.
Segundo tempo a equipe voltou sem alterações, porem não demorou muito para a Ponte mostrar que o Palmeiras não passaria de mais uma semifinal. Defensivamente a equipe de Campinas conseguiu tirar a velocidade do forte ataque palmeirense, e no setor ofensivo com passes rápidos e muita qualidade a macaca conseguiu botar o time alviverde na roda e até assustou algumas vezes. Já o verdão teve que abusar dos cruzamentos na área. No fim isso deu certo. Em lance de escanteio, depois de uma falha do goleiro Aranha, a bola desviou em Felipe Melo e foi para o fundo das redes. O gol até incendiou o estádio, mas não conseguiu mudar a situação. A ultima chance de gol foi da Ponte em um lance que, mais uma vez, Fernando Prass mostrou que está entre os melhores goleiros do Brasil e tirou a bola dos pés de Pottker no mano a mano.
No final das contas a eliminação acabou trazendo mais pontos positivos do que negativos. O primeiro para mostrar para os jogadores que esse time não é invencível, a Ponte no primeiro jogo deu essa bela lição. O segundo, que mais uma vez a torcida mostrou que esta ao lado do time. Reconhecendo a dificuldade, na sexta feira torcedores foram incentivar jogadores na saída do CT, e ontem mais uma bela festa no Allianz Parque mesmo após a eliminação. Ano passado Cuca arrumou o time após duas eliminações e esse ano fico com a esperança que essa partida faça a equipe se motivar mais ainda para a sequência do ano. O primeiro teste já vem nessa quarta contra o Penarol no campeonato que realmente nos importa, Libertadores. Dessa vez o apito final foi triste, mas não tenho duvidas que coisas boas estão por vir!!!
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