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Victor Missiato: Papa, Páscoa e Palmeiras

  • Por: Victor Missiato
  • 13 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Foi na bacia das almas. Assim como foi contra o Inter e Santos em 2015. O Palmeiras vem recuperando seu DNA “linha atacante de raça” com a torcida que “canta e vibra” até o último segundo. Que jogo tenso, meu Deus!!

Papa palmeirense


O começo do jogo ilustrou muito o que seriam os 105 minutos. Jogo catimbado com uma marcação pesada por parte dos uruguaios. Ao contrário de muitos comentaristas, não concordo que o Palmeiras tenha feito um péssimo primeiro tempo. Tenho que dar o mérito ao esquema do Peñarol, que soube neutralizar nossas principais armas. O gol de escanteio foi bem cruzado e bem cabeceado. Zé Roberto novamente não jogou bem no primeiro tempo. A lateral esquerda estava uma avenida.


No segundo tempo a estação mudou. Eduardo Baptista, que ao poucos vem conseguindo acertar o time, ordenou que o time trocasse passes mais rápidos, envolvendo o medíocre time de Montevidéu. Não deu outra. Com a bola no pé a diferença é gritante. Tecnicamente, o Peñarol não tem elenco pra jogar a Série A do Brasileiro. Esse papo de raça uruguaia é um mito pra disfarçar sua mediocridade. Depois que a Libertadores passou a ser transmitida pela TV, e os clubes brasileiros começaram a dar importância, o Uruguai nunca mais foi campeão. Bem feito.


Contudo, após massacrar o Peñarol nos 30 minutos iniciais do segundo tempo, o Verdão sucumbiu à punição da bola. Golzinho xexelento de empate. Falha da defesa e falha do Prass, embora não tenha sido falta no lance.


A partir daí começou a pilantragem do trio Conmebol, arbitragem e times hispano-americanos. Depois que o presidente da CBF ficou impossibilitado de viajar pra fora do país, a safadeza tomou conta contra os times brasileiros. Futebol e política caminham juntos. Quando uma força perde força, outras tomam o seu lugar. Simples assim. O Brasil não possui representatividade.


Deu no que deu. Catimba, roubalheira, safadeza, faltas assassinas.... Com tudo isso, o jogo caminhava para um fim broxante para o Verdão, mas a raça do Campeão do Século e primeiro Campeão Mundial de Clubes se fez valer. No último lance, após 60 minutos de bola parada, Fabiano, ele mesmo, o pior jogador do elenco, fez um gol salvador e milagroso. Penso que foi um gol pascal. Afinal de contas, fomos abençoados pelo Papa nessa Semana Santa.


Aqui é Palestra, porra.

 
 
 

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