Victor Missiato: O Efeito Tchê-Tchê
- Por: Victor Missiato
- 22 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
O Palmeiras acaba de passar por seus primeiros 10 dias de provação no longo deserto da pressão no futebol. Foram 2 vitórias em clássicos (Santos e São Paulo), 1 empate (Tucumán) e 1 milagre (o que foi aquilo contra o Jorge Wilstermann??). Alívio para Eduardo Baptista, que havia cometido muitos erros na Arena Lula-Sanchéz. O treinador palestrino saiu fortalecido dessas batalhas, mas ainda precisa trabalhar e ganhar muito p/ provar o seu valor perante uma das torcidas mais exigentes do mundo.

Diante de tudo que aconteceu, quero chamar atenção para a volta de Tchê Tchê aos gramados, justamente no momento mais importante do time na temporada. Tchê Tchê não é um Kross, Modric, Touré... Loooonge disso! Mas possui uma característica ímpar no elenco do Palmeiras: sua postura vertical no meio de campo. Tchê Tchê não é só o cara que distribui o jogo, ele domina a bola p/ frente e sempre verticaliza o jogo. Algo que o Arouca dos bons tempos fazia no Santos. Jogador assim é raro no futebol brasileiro, pois ainda existe aqui a diferença ultrapassada entre volante e meia. Tchê Tchê é meio de campo. Com ele, o Palmeiras tem fluidez. Por isso até quando ele joga mal, ele é fundamental.
Nas mãos de Baptista, Tchê Tchê deve chutar mais ao gol, pois Felipe Melo ou Thiago Santos sempre jogarão como cães de guarda. Ano passado, jogando em casa, Tchê Tchê dividia funções com Moisés na marcação.
Os próximos jogos no Paulista servirão p/ “rodar o elenco” e decidir sobre o futuro de Rafael Marques e Alecgol. Dudu, convocado p/ seleção, é 30x melhor que Willian e 10x melhor que P. Coutinho. As pessoas se enganam com esse meia mediano do Liverpool.
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