Mais uma vitória em clássicos para o Timão
- Por: Danilo Alves
- 5 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Apesar da vitória incontestável do Corinthians, o clássico contra o Santos foi um jogo aquém do esperado. É justo dizer que o time de Fabio Carille foi superior na maior parte do jogo. Pressionou desde do início e criou várias chances de gols e obrigou o goleiro Vladimir a ser um dos melhores do primeiro tempo com grandes defesas.

A quinta vitória por 1x0 trouxe uma velha novidade ao time, a volta do maestro Jadson, mesmo sem estar 100% da sua forma física, o agora camisa 77, tratou de organizar as jogadas ofensivas e voltar a triangular pelo lado direito com o Fagner, que tem tudo para reencontrar seu ótimo futebol.
Maycon fez outra partida muito boa, aparecendo de elemento surpresa no ataque e fazendo os corintianos lembrarem do futebol do Elias. Digo o mesmo para o lateral Guilherme Arana, depois de um 2016 apagado, o jovem lateral é espetacular na defesa e aparece com mais desenvoltura na parte ofensiva. VIVA O TERRÃO!
Voltando ao jogo, o time do técnico Dorival Junior que não pôde contar com seus principais jogadores (Lucas Lima, Renato e Ricardo Oliveira) todos lesionados, fez uma partida para deixar ainda mais os santistas desconfiados do desempenho da equipe. Na véspera da estreia da Libertadores, a equipe da baixada apresentou um futebol pobre, sem ações efetivas no ataque e vários erros no setor defensivo. Depender apenas de 3 nomes pode dificultar a classificação para a fase final do Paulistão.
O Corinthians mais uma vez destacou sua parte defensiva e na postura tática dentro do campo. No início do segundo tempo, em uma jogada trabalhada, Arana cruzou perfeitamente na cabeça do atacante Jô, que fez o único gol da partida. Se ainda não tem entusiasmo com parte técnica, a entrega e comprometimento dos jogadores alvinegros são de encherem os olhos da torcida, é uma equipe que luta por todas as bolas e corre mais de 90 minutos.
Uma observação que não podia passar em branco, o árbitro da partida viu a agressão do Vladimir em Kazim, foi até o goleiro e aplicou o amarelo, mais não a falta. Mas se a bola estava em movimento e o juiz considerou agressão por que não marcou pênalti?
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